O Jardim Zoológico de Brasília foi fechado temporariamente nesta quarta-feira (28) após a identificação de um pombo e um marreco mortos na área que pertence ao local que podem ter relação com casos de gripe aviária.

De acordo com o governo do Distrito Federal a medida foi tomada por segurança, para garantir a saúde dos animais, colaboradores e visitantes. Até o momento, não há nenhum outro caso suspeito registrado.

Todos tiveram que deixar o local às pressas após a ordem de fechamento. Isso porque, mesmo sendo pequena o risco de infecção humana, a transmissão do vírus ocorre por contato com aves vivas infectadas.

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Amostras dos animais foram recolhidas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e serão enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a análise.

A pasta conduzirá toda a investigação seguindo os protocolos nacionais desenvolvidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A reabertura do zoo será avaliada após os resultados laboratoriais, caso não haja risco à saúde pública.

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Ainda segundo o GDF, as aves mortas são de vida livre, ou seja, não fazem parte dos animais do zoológico, mas costumam circular pelo local.

Segundo o Mapa, atualmente há 11 investigações de suspeitas de gripe aviária em andamento no país. Dessas, cinco envolvem aves de subsistência em municípios como Aurelino Leal (BA), Salitre (CE), Quixadá (CE), Eldorado do Carajás (PA) e Triunfo (RS).

Outras cinco são relacionadas a aves silvestres em locais como Armação dos Búzios (RJ), Ilhéus (BA), Icapuí (CE) e Mateus Leme (MG). Há também uma investigação em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO).