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O cenário pandêmico do Distrito Federal vem apresentando uma queda sequente na Taxa de Transmissão (Rt). Estacionada em 0,60 por dois dias, a taxa caiu mais uma vez. Agora, está em 0,59. Vale lembrar que, acima de 1, o número indica que a pandemia está tendendo a avanços. Essa taxa significa que 100 pessoas infectadas infectam outras 59.
O número de casos registrados, no entanto, subiu. Ontem, o DF registrou o menor número de casos desde o início do ano: 346. Nesta sexta-feira, 11, 573 novos casos de covid-19 foram contabilizados. Desde o início da pandemia, 687.986 pessoas já foram infectadas na capital. Destas, 97,8% (672.986) estão recuperados. Do total de casos, 11.508 (1,7%) faleceram.
Segundo a Secretaria de Saúde, nas últimas 24h, ninguém faleceu em decorrência de complicações da doença. Porém, das mortes que aconteceram em dias anteriores, mas que foram registradas apenas hoje, foram cinco mulheres e seis homens.
As regiões com mais casos confirmados são Ceilândia (68.119), Plano Piloto (79.517) e Taguatinga (52.618). A maior taxa de mortalidade é em Ceilândia (1.747) e Santa Maria (473), ambas com 2,6%.
Os dados ainda mostram que, do total de mortes, 995 não eram residentes da capital, sendo, 856 de Goiás (entorno), um do Acre, um de Alagoas, dois do Amapá, 30 do Amazonas, 17 da Bahia, três do Maranhão, oito do Mato Grosso, 47 de Minas Gerais, um do Piauí, cinco do Rio de Janeiro, quatro de Rondônia, sete de Roraima, um de Santa Catarina, cinco de São Paulo e cinco do Tocantins.
Nesta quinta-feira, 11, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) anunciou a liberação do uso de máscaras em locais fechados. A liberação do uso em espaços abertos já havia sido feita no dia 4. A informação foi confirmada em evento no Palácio do Buriti e depois comentada nas redes sociais de Rocha.
“As pessoas têm que se prevenir. Vai existir um debate na sociedade e imprensa. Quem quiser continuar usando máscaras, que continue usando. Não é obrigatório a retira de máscaras. Nós vamos ter que aproveitar este momento com responsabilidade”, anunciou.
O principal fator analisado pelo governador e a Saúde foi a taxa de transmissão, que vem alcançando seus menores números menos de dois meses após atingir o seu ápice com 2,61%.
“Acho que chegou da gente tentar a vida normal, a cidade voltar a crescer. Nós passamos um momento de grande dificuldade em dois anos de pandemia e agora vem uma guerra que vai causar muitas incertezas nos cenários mundial e nacional”, finalizou.
Além disso, na segunda (07), shows e eventos com até 500 pessoas também foram liberados. Contanto que seja apresentado o cartão de vacinação contra o vírus. Vale lembrar que ambas as liberações ocorreram um e três dias após o fim das festas de carnaval, que haviam sido canceladas para conter a pandemia.